O Brasil tem hoje 144 milhões de usuários de redes sociais, o que representa quase dois terços da população total do País. Isso é o que aponta o relatório Digital 2024: Brazil, de We Are Social e Meltwater.
Mais ainda, as redes sociais são o gênero de aplicativo ou site mais acessado pelos internautas brasileiros entre 16 e 64 anos. Nesse público, 98,9% das pessoas acessam plataformas como Instagram, Facebook, TikTok, X, entre outras. O tempo gasto nelas é de 3 horas e 37 minutos por dia, em média.
No entanto, se a sua empresa deseja aproveitar todo o potencial das redes, é preciso contar com quem domina o engajamento nesse meio: os influenciadores. Ou, melhor, os criadores, como muitos preferem ser chamados.
O marketing de influência continua com tudo em 2024. Então, vamos analisar alguns dos principais tópicos relacionados ao tema para você ficar por dentro. Acompanhe!
Cresce o investimento em marketing de influência em 2024
De acordo com “The Influencer Marketing Benchmark Report 2024”, do Influencer Marketing Hub, o mercado de influência deve movimentar 24 bilhões de dólares mundialmente no ano de 2024. Isso representaria um crescimento de 13,7% em relação ao valor de 2023.
Enquanto isso, no Brasil, 54% das marcas entrevistadas pela Influency.me investiram em marketing de influência no ano passado. Dessas, 68% pretendem aumentar o investimento em 2024, enquanto 29% desejam manter e apenas 3% mencionaram a intenção de reduzir.
O marketing de influência mostra essa tendência de crescimento por uma simples razão: ele funciona para os negócios. Como destaca a CreatorIQ, oito em cada dez profissionais entrevistados acreditam que os influenciadores geram mais retorno que o marketing digital tradicional.
Já ao Influencer Marketing Hub, 83,3% dos profissionais disseram que uma estratégia com criadores de conteúdo atrai melhores consumidores que outros tipos de marketing.
Influenciadores têm um papel central na comunicação on-line das marcas.
Marcas dão preferência a nano e microinfluenciadores
Ainda que o investimento em marketing de influência em 2024 esteja crescendo, as marcas brasileiras ainda trabalham com um orçamento enxuto para isso.
Por exemplo, a pesquisa da Influency.me “Dados e insights de Influencer Marketing no Brasil para 2024” mostra que 50% das empresas tiveram um orçamento de até R$ 50 mil para essa estratégia em 2023. Além disso, 32% investiram um valor de até R$ 10 mil durante o ano todo.
Aí surge a questão: como manter a frequência e a constância no marketing de influência com um orçamento limitado?
A resposta para isso está em outra tendência do setor. Empresas de todos os portes estão percebendo cada vez mais a importância de trabalhar com nano e microinfluenciadores. Ou seja, aqueles criadores de conteúdo com públicos de até 50 mil seguidores nas redes sociais.
A própria Influency.me informa que as marcas brasileiras já dão prioridade aos microinfluenciadores, com 10 mil a 50 mil seguidores. É nessa faixa que elas procuram realizar parcerias com maior frequência.
O Influencer Marketing Hub destaca igualmente a preferência por criadores de nano e microinfluência. Sete em cada dez negócios darão prioridade a esse tipo de produtor de conteúdo em 2024.
As redes sociais mais utilizadas por marcas e criadores
O Instagram continua sendo a rede mais utilizada para a estratégia de marketing de influência no Brasil.
Não é para menos. Essa é a segunda plataforma social mais utilizada pelos brasileiros, logo após o WhatsApp, segundo os dados de We Are Social e Meltwater. Já o Panorama Mobile Time/Opinion Box indica que o Instagram está presente em 91% dos smartphones no País.
Então, não é de se espantar que 100% das campanhas de marketing de influência no Brasil ativem o Instagram, de acordo com a Influency.me. O TikTok vem mais atrás, presente em 60% das campanhas, com o YouTube completando o pódio (41%).
Nesse sentido, ainda vale considerar quais são as redes sociais que os próprios influenciadores consideram mais eficientes para a entrega do conteúdo. Mais da metade dos produtores (53%) acreditam que o Instagram tem o melhor algoritmo para a entrega. Outros 24% dizem isso a respeito do TikTok. Kwai (11%), YouTube (9%) e demais redes (3%) fecham a lista.
Marketing de influência além do #publi
O relatório “Vem aí na Creator Economy”, da YOUPIX, ainda traz outras informações relevantes para as marcas que desejam usar ou aprimorar essa estratégia em 2024.
É importante notar que os criadores de conteúdo podem ir muito além das publicações patrocinadas. Embora esse formato seja procurado em 94,9% dos casos, outras possibilidades incluem:
- embaixadores da marca;
- apresentação de eventos;
- e até como criativos das campanhas.Também é válido ressaltar a importância de trazer os influenciadores para dentro da estratégia e produção. Assim, é possível criar um conteúdo mais alinhado com a audiência em vista.
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